Crescer demais pode ser um problema! A alta estatura na maioria dos casos é familiar, resultado do potencial genético transmitido por pais mais altos. Geralmente não são necessários exames e o acompanhamento médico é suficiente. Atualmente, a alta estatura constitucional ou familiar raramente é tratada, pelos efeitos colaterais decorrentes do tratamento hormonal e o desconforto dos procedimentos cirúrgicos, também por ser cada vez mais bem aceita socialmente.
Mas é importante lembrar que a alta estatura pode ser sinal de alterações hormonais ou doenças genéticas.
A aceleração do crescimento pode ser sinal de puberdade precoce. Neste caso a criança cresce antes e mais rápido do que os colegas, mas também terminará o seu crescimento mais precocemente, o que pode resultar em baixa estatura. É importante estar atento ao surgimento de pelos pubianos ou axilares, mamas antes dos 8 anos nas meninas ou aumento do testículo/pênis antes dos 9 anos nos meninos.
O excesso de hormônio de crescimento, chamado de gigantismo, é uma causa rara de alta estatura e pode estar associado a tumores na hipófise e doenças genéticas.
Várias síndromes estão associadas a alta estatura e devem ser consideradas como diagnóstico diferencial: Marfan, Klinefelter, Sotos.
Para avaliação do crescimento, é necessário acompanhamento pediátrico regular desde o nascimento. Quando são percebidas alterações, o endocrinologista pediátrico é o especialista que realiza a investigação e, se necessário, tratamento.
Mais informações: https://www.endocrino.org.br/quando-crescer-pode-ser-um-problema/
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